domingo, 30 de setembro de 2012

Tabela descritiva dos riscos ambientais


Grupo
Riscos
Cor de identificação
Descrição
1
Físicos
Verde
Ruído,
calor,
frio,
pressões,
umidade,
radiações ionizantes e não ionizantes,
vibrações,
etc.
2
Químicos
Vermelho
Poeiras,
fumos,
gases,
vapores,
névoas,
neblinas,
etc.
3
Biológicos
Marrom
Fungos,
vírus,
parasitas,
bactérias,
protozoários,
insetos,
etc.
4
Ergonômicos
Amarelo
Levantamento e transporte manual de peso,
monotonia,
repetitividade,
responsabilidade,
ritmo excessivo,
posturas inadequadas de trabalho,
trabalho em turnos,
etc.
5
Acidentes
Azul
Arranjo físico inadequado,
iluminação inadequada,
incêndio e explosão,
eletricidade,
máquinas e equipamentos sem proteção,
quedas e animais peçonhentos.
etc.

Operário cai de laje e tem abdome perfurado por vergalhão em MG


Data: 27/09/2012 / Fonte: R7 MG

Belo Horizonte/MG- Um operário ficou ferido após cair sobre um vergalhão na manhã desta quinta-feira (27). Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu na rua Barbacena, no bairro Santo Agostinho, região centro-sul de Belo Horizonte.

Ainda conforme a corporação, Geovane Cláudio da Silva, de 31 anos, trabalhava no décimo andar de um prédio em construção quando caiu para o nono andar, em uma altura de cerca de quatro metros.

Não bastasse a queda, o homem ainda atingiu um vergalhão, que atravessou seu abdome, conforme informou a assessoria da Fhemig (Fundação Hospitalar de Minas Gerais), que administra o hospital. Como o local era muito alto, uma grua da obra teve que ser utilizada para ajudar no resgate da vítima.

A ferragem teve que ser serrada diretamente na base, e o homem foi conduzido ao Hospital João 23, com parte do objeto cravado em sua perna.

Segundo os bombeiros, durante todo o tempo o trabalhador esteve consciente e imobilizado. A assessoria do hospital informou que o homem passa por cirurgia, no início da tarde desta quinta-feira (27), para remover o ferro.

Foto: Reprodução R7
fonte: http://www.protecao.com.br - acessado em 01/10/2012

Fundacentro publica duas NOVAS Normas de Higiene Ocupacional (NHO)


 A Coordenação de Higiene do Trabalho da FUNDACENTRO publicou, em 1980, uma série de Normas Técnicas denominadas Normas de Higiene do Trabalho – NHT, hoje designadas Normas de Higiene Ocupacional – NHO. Desta forma apresenta-se ao público técnico que atua na área da saúde ocupacional a norma Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído, resultado do reestudo da equipe técnica da Coordenação de Higiene do Trabalho.

  A Fundacentro publicou duas NOVAS Normas de Higiene Ocupacional (NHO). Uma delas a NHO 9 dispõe sobre a Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração de Corpo Inteiro e a outra NHO 10 se refere a Avaliação da Exposição Ocupacional a Vibração em Mãos e Braços.


Fonte: Fundacentro publicou duas novas Normas de Higiene Ocupacional. • Prevenção Online 

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

MENSAGEM AMBIENTAL

A necessidade de proteger com urgência a camada de ozônio, ameaçada pela emissão de gases.

Situada na estratosfera, entre 20 e 35 km de altitude, a camada de ozônio tem cerca de 15 km de espessura. Sua constituição, há 400 milhões de anos, foi crucial para o desenvolvimento da vida na Terra. Composta de um gás rarefeito, formado por moléculas de três átomos de oxigênio - o ozônio -, ela impede a passagem de parte da radiação ultravioleta emitida pelo Sol.

A agressão à camada de ozônio interfere no equilíbrio ambiental e na saúde humana e animal. Sem sua proteção, diminui a capacidade de fotossíntese nas plantas e aumenta o risco de desenvolvimento de doenças como o câncer de pele.

Vídeo relata também outras poluições ao Meio Ambiente


Fonte: Videos - Mensagem Ambiental - Poluição no Meio Ambiente • Prevenção Online

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Acidentes de Trabalho no Brasil

700 mil brasileiros se acidentam no trabalho por ano
Data: 19/07/2012 / Fonte: Tribuna da Bahia

O número era de 756 mil em 2008 e caiu para 701 mil em 2010, o que significou uma redução de 7,2% em dois anos, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (19) pela Organização Internacional do Trabalho-OIT.

A queda se verificou em 17 dos 27 Estados. Com isso, a Taxa de Incidência de Acidentes do Trabalho, que era de aproximadamente 23 por mil vínculos empregatícios em 2008, declinou para 21,6 em 2009 e para 19,1 em 2010.

A taxa mais alta do país foi registrada em Alagoas (30,2 para cada mil vínculos), sendo também significativamente elevada em Santa Catarina (26,3) e no Rio Grande do Sul (24,6).

As menores taxas de incidência em 2010 eram verificadas em Roraima (9,3 por mil vínculos), Amapá (9,7), Tocantins (10,0) e Sergipe (10,9).

Também se observou uma redução de 3,7% das mortes decorrentes de acidentes de trabalho entre 2008 e 2010 (de 2.817 para 2.712). A Taxa de Mortalidade por acidentes do trabalho declinou em 21 dos 27 Estados, tendo aumentado em Ceará, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Paraíba e Piauí.

Mato Grosso, apesar da redução na taxa (de 25,2 para 17,7 mortes por 100 mil vínculos) observada entre 2008 e 2010, apresentava a maior incidência do país de óbitos decorrentes de acidentes do trabalho.

O Rio Grande do Norte (3,4), Distrito Federal e Rio de Janeiro (todos com uma taxa de 4,6 mortes por 100 mil vínculos) apresentavam as menores taxas de mortalidade por acidentes.

Ilustração: Beto Soares/ Estúdio Boom
fonte:http://www.protecao.com.br/noticias/estatisticas/700_mil_brasileiros_se_acidentam_no_trabalho_por_ano/J9jbA5jg - acessado e 18/09/2012.
Foto da galeria Vote na Imagem da Edição 250 - Outubro/2012
Demolição - Apesar de estarem usando cinto de segurança durante o processo de demolição de uma construção, funcionários descumprem as recomendações da NR 18 que diz que a linha da vida tem que estar na linha da cintura ou acima, nunca abaixo.

fonte: http://www.protecao.com.br/galeria/vote_na_imagem_da_edicao_250_-_outubro_2012/AQjb - acessado em 18/09/2012

Mapa de Risco

O Diário Oficial da União de 20 de agosto de 1992 publicou uma portaria do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador (DNSST) implantando a obrigatoriedade da elaboração de mapas de riscos pelas Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAS) nas empresas.
O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas. Trata-se de identificar situações e locais potencialmente perigosos. 
A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande. 
Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho, verde, marrom, amarelo e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: químico, físico, biológico, ergonômico e mecânico. 
A idéia é que os funcionários de uma seção façam a seleção apontando aos cipeiros os principais problemas da respectiva unidade. Na planta da seção, exatamente no local onde se encontra o risco (uma máquina, por exemplo) deve ser colocado o círculo no tamanho avaliado pela CIPA e na cor correspondente ao grau de risco. 


O mapa deve ser colocado em um local visível para alertar aos trabalhadores sobre os perigos existentes naquela área. Os riscos serão simbolizados por círculos de três tamanhos distintos: pequeno, médio e grande.


A empresa receberá o levantamento e terá 30 dias para analisar e negociar com os membros da CIPA ou do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), se houver, prazos para providenciar as alterações propostas. Caso estes prazos sejam descumpridos, a CIPA deverá comunicar a Delegacia Regional do Trabalho.


Fonte: http://www.cipa.uem.br/Mapa_de_risco.php - acessado em 18/09/2012



O que provoca um desmaio


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Atenção nas estradas: orientações para uma viagem segura

Buscando informar a população sobre a segurança no trânsito e da sua importância para se evitar acidentes, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) orienta que antes de viajar, procure saber se a estrada por onde você irá passar não está obstruída por alguma queda de barreira, já que neste final de ano o volume de chuvas no país é muito grande, o que causa a interdição parcial em alguns trechos da estrada.

Uma das grandes causas de acidentes e transtornos durante as viagens são os defeitos existentes no veículo e seus acessórios, chuvas, neblinas e a imprudência dos condutores.

Para evitar acidentes e garantir uma viagem tranquila, siga estas orientações:

Inspecione os itens do seu carro:

  • Equipamentos de segurança (extintor, triângulo, cintos de segurança);
  • Freios (nível de óleo, pastilhas, lonas, regulagem, nível do fluido, possíveis vazamentos e freio de mão);
  • Sistema elétrico (faróis, lanternas, setas, luz de freio, luz de ré, luzes de emergência e buzina);
  • Pneus, estepe, alinhamento da direção, balanceamento das rodas, amortecedores;
  • Motor (nível de óleo do motor, correias, mangueiras, ruídos anormais, regulagem, velas e cabos);
  • Limpadores de pára-brisa (borracha em bom estado), retrovisores externos e internos;
  • Cinto de Segurança dos bancos da frente e de trás;
  • Marcador de combustível, Velocímetro, encosto de cabeça;
  • Radiador (nível da água com o carro desligado).

Ao detectar qualquer problema mecânico mais sério, recorra a uma oficina mecânica especializada e solucione o problema antes de viajar.

Ultrapassagem

  • A manobra de ultrapassagem deve ser rápida e segura. Só retorne à pista após localizar o veículo ultrapassado pelo retrovisor;
  • Sinalize com antecedência sua intenção de ultrapassar;
  • Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos trechos permitidos;
  • Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre, e de que há espaço suficiente para a manobra;
  • Não ultrapasse pelo acostamento das estradas, sobre pontes ou viadutos;
  • Com chuva, a ultrapassagem é mais perigosa e exige atenção redobrada, pois o veículo da frente provoca uma cortina d'água que dificulta a visibilidade.

Neblina

  • Mesmo durante o dia mantenha os faróis baixos acesos;
  • Fique a uma distância segura do veículo à frente;
  • Abra um pouco os vidros para evitar o embaçamento;
  • Não trafegue pelo acostamento;
  • Evite realizar ultrapassagens;
  • Não ligue o pisca-alerta com o veículo em movimento;
  • Não pare na pista. Se for necessário, procure locais seguros, acenda os faróis e utilize os equipamentos de segurança, como pisca-alerta e triângulo.

Chuva

  • Reduza a velocidade;
  • Aumente a distância dos veículos à frente;
  • Acenda os faróis baixos;
  • Acione o limpador de pára-brisas e o desembaçador;
  • Mantenha as janelas com abertura suficiente para a circulação de ar e evitar o embaçamento;
  • Os pneus podem perder o contato com o asfalto quando está chovendo ou a pista está molhada - aquaplanar - e perder a direção é comum. Nessa situação deve-se manter a marcha engrenada; diminuir a aceleração, sem frear; acender os faróis; girar suavemente a direção para a esquerda e para a direita até conseguir controlar o veículo.

ATENÇÃO

Planejamento: planeje a viagem, inclusive períodos de descanso. Prefira viajar de dia, em condições de boa visibilidade.

No volante: mantenha sempre a calma e evite conversas e distrações, não descuide da sinalização, não pare na pista e não trafegue no acostamento.

Sono: aos primeiros sinais de cansaço pare em lugar seguro para relaxar. Ultrapassagens: ultrapasse somente em locais permitidos e quando tiver certeza das condições de segurança.

Álcool e direção: A ingestão de álcool, mesmo em pequenas quantidades, diminui a coordenação motora e os reflexos.

Cinto: O cinto de segurança é um importante fator na prevenção de mortes nas estradas e deve ser utilizado inclusive no banco de trás.

Celular: O uso do celular ao dirigir reduz a atenção do motorista e contribui para aumentar o risco de colisão.

Em casos de ACIDENTES DE TRÂNSITO:

LIGUE 193

  • Ao deparar com acidente mantenha a calma;
  • Sinalize o local(a uma distância de, pelo menos, 200 m), isso evita outros acidentes;
  • Se houver vítimas acione o Corpo de Bombeiros Militar;
  • Mantenha a vítima calma e informe-a que o socorro esta a caminho;
  • Havendo outros voluntários trabalhe em equipe;
  • Não execute primeiros socorros se você não for treinado, isso pode agravar a situação da vítima.

Estes são alguns cuidados básicos e simples, que devem ser considerados para reduzir o número de acidentes e tragédias nas estradas.

Bombeiro, o amigo certo nas horas incertas!

Redação: Assessoria de Comunicação Organizacional

Fonte: http://www.bombeiros.mg.gov.br/component/content/article/4914-atencao-nas-estradas-orientacoes-para-uma-viajem-segura.html -acessado em 17/09/2012

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

LER é campeã em afastamento do trabalho


Data: 11/07/2012 / Fonte: JM Online

Uberaba/MG- No próximo dia 27 de julho é celebrado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes de Trabalho. Mas a data também chama a atenção para outro problema ainda mais recorrente dentro das empresas de qualquer ramo, as doenças provocadas pelo desempenho de ações ou exercícios constantes. Não são só os atletas e esportistas que precisam de preparo físico para enfrentar diariamente o trabalho. Profissionais de todas as áreas sofrem lesões graves que muitas vezes os impedem de continuar na mesma atividade. Também conhecida como Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (Dort), a Lesão do Esforço Repetitivo, ou LER, é a principal causa deste afastamento.

Segundo o médico perito da Gerência Regional do INSS em Uberaba, Paulo Borges, problemas causados pelo estresse nas atividades profissionais estão em primeiro lugar nas estatísticas de afastamento do trabalho. Ele afirma que a LER-Dort, Lesão por Esforço Repetitivo e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho, é um mecanismo que leva a determinados tipos de lesões, sendo que as doenças ortopédicas são as maiores causas de afastamento na região. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego apontam um aumento de 12,7% no número de acidentes de trabalho entre 2007 e 2008. Em Uberaba, as doenças ortopédicas correspondem entre 20% e 40% das causas de afastamento do emprego, que pode chegar a três meses.

Na avaliação do médico perito, são variados os fatores que influenciam as lesões. "Os distúrbios ocupacionais relacionadas ao trabalho algumas vezes não chegam a ser lesões propriamente, mas apenas uma fadiga muscular, por causa da repetitividade do movimento e de como é feito esse trabalho repetitivo. Entre os fatores estão atividades vibratórias, ou então de compressão de nervos, devido à postura inadequada. Então podemos dizer que é multifatorial a doença. Temos os fatores sociais que influenciam muito nas LER-Dorts de maneira geral, que é o problema da exigência no trabalho. É o chefe que exige e cobra do empregado, levando a pessoa a fazer suas atividades com certa rapidez, dentro de uma certa metodologia, desencadeando uma depressão ou estresse. Essa alteração aumenta a probabilidade de uma pessoa desenvolver essas doenças ou distúrbios osteomusculares e dores no corpo", afirma Paulo.

Pescoço, ombros, cotovelos, pulsos, nervos e músculos em membros superiores são os principais alvos de problemas que comprometem força e mobilidade. "Os distúrbios relacionados ao trabalho não são sempre lesões, algumas vezes são determinados por fadiga muscular, devido à repetição do movimento e de como é feito o trabalho. Entre os fatores estão atividades vibratórias, ou que comprimem nervos, por conta da postura inadequada", explica. O médico revela que, de maneira geral, o desenvolvimento de LER é influenciado pela exigência no trabalho e as condições de adaptação do trabalhador à atividade exercida.

Ilustração: Beto Soares/ Estúdio Boom

Fonte: http://www.protecao.com.br/noticias/doencas_ocupacionais/ler_e_campea_em_afastamento_do_trabalho/J9jbJyjgacessado em 14/09/12