sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bombeiros de Goiás resgatam homem preso em tubulação

Data: 25/10/2012 / Fonte: CBMGO

 Itapuranga/GO- Na manhã do dia 24, uma guarnição formada por militares da 8ª CIBM, do estado de Goiás, e da 6° PBM, de Itaberaí, foi deslocada a Itapuranga para resgatar uma pessoa que estava presa em uma tubulação de 4,2 metros de profundidade.

O mais curioso foi que o buraco possuía somente 40 cm de diâmetro. De acordo com testemunhas, o senhor caiu no buraco ainda na madrugada, mas só foi encontrado na manhã da quarta-feira por que alguém escutou seus gritos de socorro.

A guarnição realizou a amarração dos punhos da vítima e posteriormente foi providenciado um cano de 200 mm para garantir a aeração e evitar o depósito de terra sobre ele durante a escavação. A guarnição furou um buraco paralelo e posteriormente realizou a amarração da vítima que foi retirada com algumas escoriações
Fonte:http://www.revistaemergencia.com.br/galeria/bombeiros_de_goias_e_itaberai_resgatam_homem_preso_em_tubulacao/A5jy - acessado em 26/10/2012

Pintor é atingido por choque elétrico em obra de Manaus

Pintor é atingido por choque elétrico em obra de Manaus
Data: 25/10/2012 / Fonte: G1 AM

Manaus/AM- Um operário de 23 anos foi atingido por uma descarga elétrica enquanto trabalhava em uma obra no Bairro São José, na Zona Leste de Manaus. O acidente ocorreu na manhã desta quinta-feira (25). De acordo com o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, ele teve queimaduras graves no tórax, abdômen e nos dois braços.

O pintor estava em um andaime quando, durante o trabalho, encostou em um dos cabos de alta tensão que passam próximo ao local da obra e caiu. Segundo testemunhas, ele estava consciente quando foi resgatado por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Não havia placa de licenciamento visível no local da obra.

A vítima foi encaminhada ao Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto. A assessoria da unidade de saúde informou ao G1 que o pacientre foi encaminhado para o centro cirúrgico, onde realizou procedimento de remoção de tecido morto e necrosado. Após a conclusão da cirurgia de urgência, ele seguiu para o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do hospital, onde está internado. Ainda segundo a assessoria, o quadro do paciente é estável.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Amazonas (Sintracomec - AM), Cícero Custódio, afirmou que o acidente foi resultado da falta de segurança. "É como sempre digo, esses acidentes são sempre causados pela falta de EPIs [Equipamentos de Proteção Individual], do teto de segurança, entre outros. Obras assim não pensam em seus trabalhadores, querem somente construir e entregar no prazo", afirmou.

Segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores, neste ano já foram registrados 19 acidentes com vítimas fatais em áreas de construções, sendo seis somente por choque elétrico. Cícero Custódio informou ainda que a obra será fiscalizada.



Fonte: acessado em 26/10/2012

DIFERENÇA DE VELOCIDADE

O vídeo tem como nos mostrar o quanto devemos ser prudentes no transito, sem dizer que nos como profissionais prevencionistas devemos ser exemplo e praticar tudo aquilo que nos propiciar numa conduta de segurança.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Construção faz mais de uma morte por dia no país, diz Previdência

Data: 23/09/2012 / Fonte: G1 DF

Mais de uma morte acidental de trabalhadores da construção civil é registrada por dia em canteiros de obras espalhados pelo Brasil, segundo dados do Ministério da Previdência.

Acidentes recentes chamaram a atenção para o problema. Nos últimos dois meses, dois operários do Rio de Janeiro foram atingidos por vergalhões em obras: Eduardo Leite, de 25 anos, teve o crânio perfurado; em Francisco Barroso, o pedaço de metal atravessou o pescoço - ambos sobreviveram. Em junho, um trabalhador de Brasília morreu ao cair de uma altura de 30 metros na construção do Estádio Nacional.

Só na cidade de São Paulo, pelo menos oito trabalhadores morreram este ano, de acordo com o sindicato do setor. No Rio de Janeiro, foram pelo menos dois casos.

Em todo o país, 438 trabalhadores da construção civil morreram em acidentes de trabalho em 2010 (dado mais recente disponível). O setor foi o terceiro que mais matou - a indústria de transformação, que perdeu 648 vidas, está em primeiro lugar. Ao todo, foram 2.712 mortes por acidente de trabalho naquele ano, segundo dados da Previdência.

E os números podem ser ainda maiores - o próprio governo os considera subestimados, já que só levam em conta funcionários com carteira assinada e deixam os informais de fora. Na construção civil, os informais são cerca de 40% da mão de obra, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

Exército de inválidos
"Estamos criando um exército de inválidos, com um custo altíssimo para o Estado e para as famílias dessas pessoas", diz Rubens Curado, gestor nacional do programa Trabalho Seguro, do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A situação levou o TST a eleger a construção civil como tema deste ano do programa Trabalho Seguro, que visa aumentar a conscientização de trabalhadores e empresas sobre a necessidade de adotar medidas para evitar os acidentes.

A construção civil foi responsável por 56.433 acidentes em 2010, número considerado "irracional" por Curado e equivalente a 8% do total verificado no país envolvendo trabalhadores (701.496).

Para Curado, o governo precisa adotar ações urgentes para reverter esse quadro. Uma delas seria investir na inclusão, nas escolas, de disciplinas que ensinem as crianças a evitar acidentes.

Boom de obras
O vice-presidente de Relações Capital-Trabalho do SindusCon-SP, Haruo Ishikawa, avalia que a alta no investimento na construção civil nos últimos anos - no setor imobiliário e em infraestrutura - teve impacto também nos acidentes e mortes verificadas no setor.

"O país não estava preparado com profissionais qualificados para o boom de obras que vimos nos últimos anos", disse ele.

Segundo Ishikawa, o número de trabalhadores formais no setor aumentou de 1,5 milhão para 3,5 milhões entre 2006 e 2012, sem que houvesse aumento proporcional no número de acidentes e mortes.

Ele diz que as empresas de construção investem em treinamento e conscientização de seus trabalhadores e que os acidentes em obras acabam chamando a atenção por conta da gravidade e do interesse da imprensa.

Cumprimento de normas
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP), Antonio de Sousa Ramalho, diz que o país dispõe de boas normas de segurança que, se respeitadas, poderiam reduzir os acidentes e mortes nos canteiros.

Para que isso aconteça, diz ele, seria necessário aumentar a fiscalização. "Não deveria existir acidente. Quando acontece, é por falta de prevenção e cuidado", diz Ramalho. "Aqui em São Paulo, paramos obras quase todo dia por desrespeito às normas de segurança", completou.

O procurador do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Brasília Valdir Pereira da Silva concorda que os acidentes são resultado de falha no cumprimento de normas de segurança. E diz que a situação só vai mudar com conscientização de trabalhadores, além de fiscalização e repreensão, inclusive com multas altas contra as empresas, que são as responsáveis pelo cumprimento das regras.

"A empresa é a responsável pela aplicação das normas e tem que fiscalizar e cobrar dos seus trabalhadores o cumprimento delas. Jogar a culpa nos funcionários quando ocorre o acidente, ou alegar que eles acontecem por conta da baixa escolaridade, é uma visão simplista e injusta", diz Silva.

Taxa em queda
Procurado pelo G1, o Ministério do Trabalho e Emprego informou que houve redução na taxa de incidência de acidentes de trabalho na construção civil, de 11,54 para 9,06 acidentes por mil trabalhadores entre 2008 e 2010.

No mesmo período, a taxa de mortalidade no setor caiu de 8,10 mortes por 100 mil trabalhadores, para 7,03 mortes.

O ministério informou que suas fiscalizações em canteiros de obras aumentaram de 25.706 em 2001 para 31.828 em 2011 e que a construção civil tem sido a prioridade para os cerca de mil auditores-fiscais que realizam ações de segurança no trabalho no país.

"Os agravos à saúde e à vida do trabalhador não podem ser resumidos a fatores isolados, especialmente quando se pensa que as empresas não têm sido fiscalizadas", diz o ministério em nota.

"Precisamos destacar é que a proteção à saúde e à vida dos trabalhadores precisa ser elevada nas empresas, pelo menos, à mesma importância que a proteção aos lucros."

Segundo o MTE, seu orçamento para 2013 prevê R$ 3,1 milhões para Inspeção em Segurança e Saúde no Trabalho e outros R$ 990 mil para serem aplicados em Auditoria Trabalhista de Obras de Infraestrutura.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Incêndios Florestais



Incêndios Florestais

O que é?

É a propagação do fogo, em áreas florestais e de savana (cerrados e caatingas), normalmente ocorre com freqüência e intensidade nos períodos de estiagem e está intrinsecamente relacionada com a redução da umidade ambiental.
Os incêndios podem iniciar-se de forma espontânea ou ser conseqüência de ações e/ou omissões humanas, mas mesmo nesse último caso, os fatores climatológicos e ambientais são decisivos para incrementá-los, facilitando sua propagação e dificultando seu controle.
Os incêndios florestais podem ser causados por:
Causas naturais, como raios, reações fermentativas exotérmicas, concentração de raios solares por pedaços de quartzo ou cacos de vidros em forma de lente e outras causas
Imprudência e descuido de caçadores, mateiros ou pescadores, através da propagação de pequenas fogueiras, feitas em acampamentos
Fagulhas provenientes de locomotivas ou de outras maquinas automotoras, consumidoras de carvão ou lenha
Perda de controle de queimadas, realizadas para “limpeza” de compôs
Incendiários e/ou piromaníacos.

Danos

Os incêndios florestais causam danos materiais, ambientais e humanos.
Os danos materiais são:
Destruição das árvores em fase de crescimento ou em fase de utilização comercial, reduzindo a produção de madeira, celulose, essências florestais e outros insumos
Redução da fertilidade do solo, como conseqüência da destruição da matéria orgânica reciclável obrigando a um maior consumo de fertilizantes
Redução da resistência das árvores ao ataque de pragas, obrigando a um maior consumo de praguicidas.
Os danos ambientais são:
Redução da biodiversidade
Alterações drásticas dos biótopos, reduzindo as possibilidades de desenvolvimento equilibrado da fauna silvestre
Facilitação dos processos erosivos
Redução da proteção dos olhos d’água e nascentes.
Os danos humanos são:
Perdas humanas e traumatismos provocados pelo fogo ou por contusões
Desabrigados e desalojados
Redução das oportunidades de trabalho relacionada com o manejo florestal

Perguntas freqüentes

1 - Posso fazer uma queimada em meu pasto?
Sempre consulte a secretaria estadual ou municipal do meio ambiente antes de fazer queimada, pois você poderá está cometendo crime ambiental.
2 - O que eu posso fazer para evitar um incêndio florestal?
Construção de aceiros, que devem ser mantidos limpos e sem materiais combustíveis
Construção de faixas limpas e sem materiais combustíveis
Plantação de cortinas de segurança com vegetação menos inflamável
Construção de barragens de água que atuem como obstáculos à propagação do fogo e como reserva de água para o combate ao incêndio
Construção de estradas vicinais, no interior de florestas, facilita a fiscalização e favorece o carreamento dos meios de controlar os incêndios
Utilização de medidas de vigilância: fixa, por meio de torres de observação; ou móvel, por meio de patrulhamento terrestre ou aéreo. O CPTEC identifica focos de incêndios por satélite
Aviso imediato, em caso de incêndio florestal, ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil ou Polícia
Seguir as instruções dos bombeiros ou Defesa Civil.
3 - O que não fazer?
Nunca tente combater um incêndio sozinho.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Acidentes de trabalho matam quatro mil por ano no país, alerta sindicalista



Quase quatro mil pessoas morrem no Brasil por ano em acidentes de trabalho, e a maior parte das vítimas são jovens entre 25 e 29 anos. O alerta é do coordenador nacional do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), José Augusto da Silva Filho, que participou de audiência pública da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, na manhã desta quinta-feira (15), para tratar da segurança dos trabalhadores brasileiros.
Segundo ele, a classe trabalhadora no país ainda é ameaçada pela flexibilização da legislação trabalhista, pelo desrespeito às leis e pela falta de estrutura do Ministério do Trabalho, que não fiscaliza as empresas como deveria.
– O resultado deste quadro é que os acidentes laborais custam R$ 32 bilhões por ano aos cofres públicos. A prevenção ainda é a forma mais importante para se evitar prejuízos e incapacitação, mas o governo não tem investido mais em grandes campanhas nacionais de conscientização – lamentou.
José Augusto da Silva Filho aproveitou para advertir os sindicatos sobre a importância de se investir em cursos de capacitação e formação para seus quadros. Além disso, ele defendeu a criação de departamentos especializados, a elaboração de estudos e pesquisas e a contratação de consultorias.
– Não basta ficarmos só reclamando dos patrões. Temos que fazer a nossa parte também. Sem gente qualificada, como vamos nos sentar à mesa para negociar? Existem assessores jurídicos e contábeis para todo lado; por que os sindicatos não contratam assessores em segurança e em saúde no trabalho? – indagou.  
Dois mil acidentes por dia
A audiência pública foi presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que levou aos convidados mais números da área. Conforme dados do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência Social apresentados pelo senador, em 2010, ocorreram 701 mil acidentes de trabalho no Brasil, uma média de quase dois mil por dia. Em 2009, foram 733 mil; e em 2008, 755 mil.
As estatísticas, no entanto, são subestimadas, alerta o representante da Nova Central Sindical (NCS), Luiz Antônio Festino. Ele explicou que muitos casos não chegam ao conhecimento dos ministérios do Trabalho, da Saúde e da Previdência Social; e, além disso, os dados oficiais não incluem os servidores públicos, os militares e os trabalhadores que estão na informalidade.  

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Fator Acidentário terá nova base de cálculo



Os ministérios da Previdência Social e da Fazenda publicaram portaria com os índices por atividade econômica que serão utilizados para o cálculo do Fator Acidentário de Prevenção (FAP) do ano de 2012, com vigência a partir do ano que vem. Os fatores individualizados por empresa serão divulgados no dia 30 de setembro nos sites da Previdência e da Receita, com acesso mediante senha.

A Portaria MPS/MF n. 424/2012, assinada pelo ministro Garibaldi Alves Filho, também regula o processamento e julgamento das contestações e recursos administrativos pelas empresas contra os FAP que serão a elas atribuídos. As companhias terão de 1º de novembro a 4 de dezembro para preencher um formulário eletrônico de contestação.

O advogado Theodoro Vicente Agostinho, do Simões Caseiro Advogados, afirma que a divulgação não alterou significativamente o cenário anterior. Com isso, os critérios do polêmico fator continuarão sendo motivos de brigas de diversas empresas na Justiça no próximo ano, cenário que se repete desde 2010.

Segundo Daniel Báril, do Silveiro Advogados, os contribuintes devem analisar e confirmar se o número de ocorrências consideradas para cálculo do FAP está de acordo com o registrado pela Previdência. Ele afirma que a tendência do governo tem sido responder que o cálculo do FAP está certo.

Mas, mesmo sem a chance de êxito, o escritório deve trabalhar para nos próximos 30 dias preparar os recursos. “Temos visto muitos erros de cálculo e é possível, com a apresentação dos documentos, mudar o fator”, afirma. Segundo o advogado, são muito comuns os erros nos setores aéreo e de construção civil.

Theodoro Agostinho afirma que a orientação seguirá a mesma: que a empresa siga atenta ao trabalho na prevenção de acidentes e que vale o questionamento na via administrativa. “Quando o FAP é questionado, sua cobrança é suspensa.

Se for negado, pode-se buscar a alteração na Justiça, quando também há a suspensão. São duas estratégias para questionar o FAP”, afirma. Para ele, os erros devem continuar em larga escala e os custos para as empresas acabam sendo transferidos para o consumidor final.

Na Justiça ainda há um impasse. A definição final deve vir do Supremo Tribunal Federal (STF), que já tem autuado um recurso extraordinário (RE 676.076) cujo tema, a aplicação do FAP, foi suscitado para que os ministros deliberem sobre o reconhecimento da repercussão geral.

O último andamento do recurso (20 de março) mostra que ele está concluso à relatora, ministra Cármen Lúcia. Porém, com o julgamento do Mensalão o caso deve demorar a entrar em pauta.

“A metodologia segue sendo questionada. O FAP precisa ser mais transparente”, diz Agostinho. Não são divulgados os critérios da alíquota, nem o enquadramento de outras empresas, o que segundo advogados fere o contraditório e a ampla defesa.

O FAP, que considera informações específicas de cada contribuinte, aumenta ou diminui o valor do Seguro Acidente de Trabalho (SAT), que é de 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco da atividade das empresas, classificados em leve, médio e grave. O FAP vai de 0,5% a 2%, ou seja, a alíquota de contribuição pode ser reduzida à metade ou dobrar, chegando a até 6% sobre a folha salarial. O enquadramento de cada empresa depende do volume de acidentes e os critérios de cálculo consideram índices de frequência, gravidade e custo.

As empresas devem ter dados de todos os acidentes de trabalho, os laudos obrigatórios de engenharia e segurança de trabalho e todas as Comunicações de Acidente do Trabalho (CATs).
Fonte: Diário do Comércio e Indústria, por Andréia Henriques, 28.09.2012
fonte: http://eustaquiodiniz.wordpress.com/2012/09/30/fator-acidentario-tera-nova-base-de-calculo/ - acessado em 05/10/2012